O que mais chamou a minha atenção na pesquisa Band/Vox Populi - veja números mais abaixo - na corrida ao governo estadual?
Não, não é a vantagem na Estimulada, que a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) impõe em relação aos seus adversários. Ela aparece com 49%, enquanto Carlos Eduardo Alves (PDT) tem 16% e Iberê Ferreira (PSB) surge com 15%.
O que é mais nítido? O alheamento do eleitor ou sua postura ressabiada. Ele "paga pra ver" o que acontecerá adiante. Até aqui, é minoritária sua preferência por uma das postulações.
Até mesmo a primeira colocada nas intenções nominais de voto, Rosalba, perde feio à massa que continua em férias, sem preferências ou aptidão à escolha.
Vejamos alguns detalhes:
O ítem "Ninguém/Branco/Nulo" chega a 6%. "Outros" desponta com 66%. Só aí temos uma soma de 72% de eleitores distantes de Rosalba, Carlos e Iberê.
Se somarmos os 2% de intenções de voto para Wilma de Faria (PSB), que é pré-candidata ao Senado e não ao governo, o gigantismo de indecisos bate nos 74%.
Portanto, o universo de eleitores com opção a princípio definida é de menos de 30%. Para ser mais preciso: 26%. Ou seja, em cada dez eleitores, pouco mais de dois têm escolha por um dos pré-candidatos.
Não temos uma "governadora em férias", como alguns apaixonados proclamam em relação à Rosalba Ciarlini, a "Rosa". Quem vive de pernas pro ar, ainda, é o eleitor.
Aguarde: veja quadro em relação a Carlos Eduardo e Iberê; papel de Robinson Faria (PMN) e outras nuances da pesquisa, além de comparativo com disputa do passado.
Fonte: Carlos Santos
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