O início do
prazo para fazer a declaração do Imposto
de Renda 2014 começará no dia 6 de março, terminando em 30
de abril. – mas os
contribuintes já podem ir se preparando.
Há muito
trabalho que pode ser feito para facilitar o preenchimento do documento, evitar
erros que podem levar à malha fina e encontrar o modelo que renderá o menor
gasto ou a maior restituição ao contribuinte.
Quem é
empregado deve receber os comprovantes de rendimento até 28 de fevereiro; os
aposentados pelo INSS vão receber em casa o documento ou podem consultar no
portal da previdência a partir de 28 de fevereiro. No documento – DIRF –, a
fonte pagadora informa o que foi pago e os descontos de imposto feitos durante
o ano.
O tempo antes
da abertura do prazo de entrega da declaração pode ser aproveitado para
localizar os comprovantes de todos os gastos, rendimentos, aplicações e ganhos
de capital (como atualização do valor de imóveis) realizados em 2013. Entre os
mais comuns estão pagamento ou recebimento de aluguel, gastos e receitas dos
profissionais liberais lançados no livro-caixa, investimentos e aplicações
financeiras como a poupança, gastos com saúde e educação.
Veja abaixo em
que áreas estão os gastos e receitas mais comuns para ajudar a fazer sua lista:
Empregados: devem receber até 28 de fevereiro o comprovante de
rendimento das empresas em que trabalham. Elas podem mandar em papel ou apenas
disponibilizar online.
Aluguel: o locador deve verificar os valores recebidos no
contrato de aluguel ou canhotos dos recibos que passou ao inquilino para
indicar na fonte de renda; o locatário deve informar estes valores em pagamento
efetuados.
Profissional liberal: deve observar o que pagou no carnê leão (em que
recolhe imposto mensalmente), verificar no livro-caixa as despesas e lançar as
receitas na declaração.
Imóveis: quem comprou imóvel precisa fazer a declaração de bens; quem vendeu, tem
de verificar o ganho de capital. O recolhimento do imposto na venda, no
entanto, deve ser feito no mês seguinte à venda, por meio do GCAP, um programa
da receita.
Investimentos e aplicações: os comprovantes
de aplicações e movimentações financeiras são enviados pelo correio ou
disponibilizado pelo site das insituições.
Saúde: é preciso juntar as notas fiscais e recibos de
pagamento do plano de saúde, laboratório, dentistas, etc. Se os comprovantes
não forem encontrados, pode-se pedir segunda-via do recibo.
Educação: procurar os recibos e notas de gastos com educação infantil,
fundamental; médio, superior, de pós-graduação e profissional.
Previdência: quem tem o plano PGBL, cuja contribuição pode ser descontada no IR, tem
de obter o recibo de contribuições e resgates.
Dependentes: fazer simulações para ver se vale a pena colocar pais como dependentes
para deduzir gastos como o de saúde, já será preciso incluir a renda.