segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DIA DO CONTADOR - 22 DE SETEMBRO

"Meu pai sempre dizia que se precisa de três coisas na vida: um bom médico, um padre clemente e um contador inteligente."

Dizia Oskar Shindler a seu contador Itzhak Stern no filme intitulado "A Lista de Shindler", no qual Shindler era um antigo militar polonês que se apropriou de uma fábrica de panelas após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios.
Após contratar o contador judeu Itzhak Stern, bem mais barato que um profissional polonês, recebeu orientações deste que seria a mente por trás do que seria o começo de tudo, com o argumento de que os trabalhadores judeus representavam uma lucratividade maior para o negócio, ele convenceu Shindler a fazer destes 100% da força de trabalho empregada em sua fábrica.
Com o tempo, famílias judias passaram a trocar suas reservas financeiras por postos de trabalho (que os mantinha longe dos campos de concentração), permitindo que os negócios crescessem ainda mais. Em 1942, tres anos após, a fábrica em total produtividade expandiu-se para o ramo de munições, ocupando uma área de 45.000 m² e empregando cerca de 800 funcionários, homens e mulheres, dos quais 370 eram judeus do gueto de Cracóvia.
Schindler não demonstrava qualquer resistência contra o regime nazista, porém, possuia enorme repulsa e horror à insensível brutalidade da perseguição nazista à população judaica.
Ele não tolerava de forma alguma aquelas atrocidades e sofria por isso. Antes, o seu principal objetivo, egoísta e mercenário, deu lugar a idéia de salvar o máximo de judeus das execuções nazistas.
Um de seus argumentos principais para a tarefa de salvar vidas prendia-se ao fato de sua fábrica ser considerada como essencial para o esforço de guerra na Polônia ocupada. Quando os seus empregados eram ameaçadas de serem deportados para o Campo de Concentração de Auschwitz (considerado um dos piores) por parte das SS, Schindler pedia para que fossem dispensados, sugerindo que a deportação de qualquer um dificultaria seriamente a produção essencial para o esforço de guerra.
A luta de Schindler era incansável. Ele já não tinha mais nenhum sossego. Vivia as voltas com seu fiel contador, o Itzhak Stern, tentando juntar o maior número de pessoas possíveis numa lista, a fim de conceder-lhes a proteção contra a morte e contra a tortura física e psicológica de que todos eram reféns, inclusive ele mesmo. Numa das cenas, empolgantes e emocianantes, vemos os dois, Schindler e Itzhak Stern, a noite,datilografando os nomes das famílias que seriam transportadas para a Tchecoslováquia ao invés de Auschwitz.

Para cada um dos 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth, que providenciaria que o desvio da rota fosse bem sucedido.

A todos os Contadores, Parabéns pelo seu dia e de seu Santo Padroeiro São Mteus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário