A crise não é brincadeira. E não é problema de uma ou duas prefeituras. É geral. Seja no estorricado sertão, seja na mais rica das capitais. Assisti hoje no Bom Dia Brasil a situação que vive a megalópole São Paulo que não consegue nem sequer tirar o lixo da cidade.
A ordem do prefeito é conter despesas. Os garis já saíram das ruas e os entulhos já se acumulam nas esquinas. Aqui no Erre-Ene a situação financeira dos municípios está no limite. Muitas já apertaram o cinturão e estão fazendo ajustes necessários.
A demissão de contratados é a saída. O remédio pode ser amargo, e pode não resolver, mas evita ao menos que as prefeituras afundem. Os prefeitos que tomam as atitudes certas, não precisa se atormentar.
As medidas são prudenciais e enquanto a crise prosseguir é bom calçar as sandálias de São Francisco. Em tempo de orçamento curto tem de se manter o pão seco e goles d'água, sacrifício e a aflição suportada apenas pelo destemor político dos gestores.
Autor: Toni Martins.
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