terça-feira, 5 de julho de 2011

Protagonismo de secretário deixa governo em dificuldade

Ao nomear o ex-deputado estadual Paulo de Tarso Fernandes para a chefia de Gabinete Civil do Estado, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) certamente não imaginava que o homem polido, culto e inteligente que se transformara em grande amigo e assessor jurídico, fosse ser o principal protagonista do governo em tão poucos meses.

Pior: Paulo virou um problema.
Suas intervenções tem produzido muitos estragos à imagem do governo, abrindo frentes de antipatias em várias direções.

Já causou polêmica com setores do Judiciário, Legislativo, servidores públicos e do empresariado. Parece um rinoceronte em loja de cristais.

A governadora e seu mentor político e marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), romperam com uma máxima na política das altas corporações para cargos estratégicos e podem pagar caro por isso: “não empregue quem você não pode demitir”.

Mas o papel de Paulo de Tarso deve ser visto por outro ângulo: ele pode estar apenas e tão somente cumprindo um script. Seria o alter ego do próprio casal, fazendo aquilo que Carlos e Rosalba desejam, mas não têm coragem de fazer diretamente.

De Carlos Santos

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