Com a realização de mais um pleito eleitoral , surgem algumas perguntas importantes: O brasileiro é um analfabeto político ou é um apolítico?
O analfabeto político é o cidadão que é avesso à política e a todo e qualquer assunto a ela vinculado. E o apolítico, faz questão de afirmar que “não se envolve em política”, e que odeia a mesma. Mal sabe ele, que o apolítico é culpado por diversas mazelas sociais, tais como, desemprego, pobreza e prostituição.
O apolítico diz “esses políticos são todos iguais”, ou “este país nunca irá para frente”. Mas nem só de corruptos e vigaristas configura-se a política. O apolítico também não sabe que muitos dos governantes não querem cidadãos capazes de formular pensamentos e idéias críticas a respeito de sua sociedade, mas sim alienados, marionetes manipuláveis, que possam ser controlados.
Como a maioria da população, o apolítico costuma confundir “política” com “politicagem”. A primeira é a forma utilizada para governar, e administrar a sociedade e todas suas vertentes. A outra, por sua vez, é a arte de enganar, levar vantagem de maneira demagógica e desonesta por meio da política. Para que um país possa desfrutar de um processo político válido, os alienados políticos – apolíticos – precisam ser a minoria, e o restante da população deve perceber que a fuga do debate e de assuntos que envolvem política é de extrema irresponsabilidade para qualquer país. Apenas agrava uma situação que muitas vezes já é ruim.
Pense, análise, questione, compare, debata, procure a origem, conheça o passado, busque informações, só conhecendo profundamente o seu candidato é que você poderá deixar a condição de marionete manipulável para se tornar um cidadão de verdade.
Por Bia Montes – Jornalista
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