A política do Rio Grande do Norte continua sua prodigalidade na produção do faz-de-conta, de rodeios para terminar sempre no mesmo ponto: giro de 360 graus.
Faz-me lembrar uma das alianças mais episódicas que tivemos notícia. Lembra da “Unidade Potiguar?
Nasceu oficialmente no dia 11 de agosto de 2009, data de aniversário do líder (já falecido à época), Aluízio Alves (pai de Henrique). Alguns nomes de proa da política potiguar estiveram reunidos na sede do PMDB, na Candelária (Natal), anunciando a formação desse bloco.
O grupo foi formado pelos deputados federais João Maia (PR), Henrique Alves (PMDB) e Fábio Faria (PMN), que representava o então deputado estadual Robinson Faria (PMN). Prometeram apresentar um projeto para desenvolvimento do Rio Grande do Norte, no preâmbulo da sucessão estadual.
Logo os interesses se conflitaram, cada um foi pro seu lado e nunca jogaram sobre a mesa sequer um esboço à construção de um chafariz, como arremedo de gestão pública. O interesse coletivo foi às cucuias
Agora, o noticiário fala que João e Henrique devem se acomodar à sombra do Governo do Estado. Por lá o hoje vice-governador Robinson Faria já está, mesmo que de forma desconfortável.
Resta saber até quando vai durar esse “pacto cor-de-rosa”. A data, não sei. Mas o fato gerador da cisão, é óbvio: conflito de aspirações pessoais. De sobrevivência política, digamos assim.
O entendimento da Unidade Potiguar não se sustentou até o final do ano de 2009.
De Carlos Santos
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